Por Samuel Heil
Em meio a tantas mudanças, como contratos cancelados, queda
expressiva nas vendas. O mercado que vivia um forte ritmo de expansão agora
experimenta a retração econômica e os seus indesejáveis efeitos nas projeções
de crescimento. A crise é uma realidade e para minimizar tais feitos empresas
precisam cortar gastos.
Mas não é apenas o corte que fará o diferencial, pois a empresa
deverá mesmo com reduções garantir o seu produto. Ou seja, o ideal de se
produzir mais com menos recursos agora é fato. Não se adequar a esta nova regra
significa assumir riscos ainda mais devastadores para o negócio.
Portanto, o tão inesperado corte de gastos é uma ação que deve
ser criteriosa e bem estruturada. “A gestão dos custos pode, sem dúvida, ajudar
a minimizar gastos desnecessários”,
O corte de gastos deveria ser uma medida a ser tomada pelos
administradores da empresa independentemente de uma crise econômica. Esse é um
controle que gera uma série de benefícios e evita vários problemas para
qualquer empreendimento.
Na verdade, a questão não é afirmar que os custos vão baixar. O
lucro da empresa é conseqüência de duas variáveis básicas: as receitas e os custos.
O importante é saber onde gastar, ou seja, reduzir desperdícios e conseguir,
mesmo com uma receita constante, aumentar a lucratividade da empresa.
Hora de aprender que a gestão consciente dos gastos é garantia
de competitividade e, conseqüentemente, de lucros. A capacitação contribuiu
para a melhor assimilação da gestão de custos para a sobrevivência da
empresa no mercado. Um grande diferencial para o atual momento.
Opinião semelhante do supervisor de produção da Rio Doce
Manganês, Lucas Costa, que também ressalta a atitude profissional na gestão de
custos: “É importante que agora estejamos atentos para toda ameaça de
desperdício. Os custos de uma fábrica devem ser vistos de forma global e não
mais de forma setorizada”.
Custo-Meta
Usando como referência a indústria automobilística, o trabalho
destaca a utilização de uma das principais ferramentas de suporte para a gestão
estratégica de custos, o “custo-meta”. Com origem no Japão, o custo-meta
tornou-se um forte aliado dos fabricantes para alcançar lucro e melhorar seus
processos produtivos.
De acordo com os autores, o custo-meta, também conhecido como
Target Costing, é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de
mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os
produtos ou serviços.
Estes são os novos desafios para quem deseja continuar
prospectando crescimento nas empresas. Em épocas de crise inicia-se o processo
de analise de critérios onde se verifica de forma aprofundada toda
produtividade da empresa desde matéria prima até a finalização do produto. É
importante salientar que criar equipes que realizem melhorias nas áreas fabris,
tornam-se verdadeiros contribuintes para as possíveis reduções de custos. É
hora de regaçar as mangas e irmos em frente.