sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Em épocas de Crise o essencial é cortar despesas



Por Samuel Heil
Em meio a tantas mudanças, como contratos cancelados, queda expressiva nas vendas. O mercado que vivia um forte ritmo de expansão agora experimenta a retração econômica e os seus indesejáveis efeitos nas projeções de crescimento. A crise é uma realidade e para minimizar tais feitos empresas precisam cortar gastos.
Mas não é apenas o corte que fará o diferencial, pois a empresa deverá mesmo com reduções garantir o seu produto. Ou seja, o ideal de se produzir mais com menos recursos agora é fato. Não se adequar a esta nova regra significa assumir riscos ainda mais devastadores para o negócio.
Portanto, o tão inesperado corte de gastos é uma ação que deve ser criteriosa e bem estruturada. “A gestão dos custos pode, sem dúvida, ajudar a minimizar gastos desnecessários”,
O corte de gastos deveria ser uma medida a ser tomada pelos administradores da empresa independentemente de uma crise econômica. Esse é um controle que gera uma série de benefícios e evita vários problemas para qualquer empreendimento.
Na verdade, a questão não é afirmar que os custos vão baixar. O lucro da empresa é conseqüência de duas variáveis básicas: as receitas e os custos. O importante é saber onde gastar, ou seja, reduzir desperdícios e conseguir, mesmo com uma receita constante, aumentar a lucratividade da empresa.
Hora de aprender que a gestão consciente dos gastos é garantia de competitividade e, conseqüentemente, de lucros. A capacitação contribuiu para a melhor assimilação da gestão de custos para a  sobrevivência da empresa no mercado. Um grande diferencial para o atual momento.
Opinião semelhante do supervisor de produção da Rio Doce Manganês, Lucas Costa, que também ressalta a atitude profissional na gestão de custos: “É importante que agora estejamos atentos para toda  ameaça de desperdício. Os custos de uma fábrica devem ser vistos de forma global e não mais de forma setorizada”.
Custo-Meta

Usando como referência a indústria automobilística, o trabalho destaca a utilização de uma das principais ferramentas de suporte para a gestão estratégica de custos, o “custo-meta”. Com origem no Japão, o custo-meta tornou-se um forte aliado dos fabricantes para alcançar lucro e melhorar seus processos produtivos.
De acordo com os autores, o custo-meta, também conhecido como Target Costing, é uma estratégia de gestão de custos que, a partir do preço de mercado e de uma margem de lucro desejada, estabelece um teto de custo para os produtos ou serviços.
Estes são os novos desafios para quem deseja continuar prospectando crescimento nas empresas. Em épocas de crise inicia-se o processo de analise de critérios onde se verifica de forma aprofundada toda produtividade da empresa desde matéria prima até a finalização do produto. É importante salientar que criar equipes que realizem melhorias nas áreas fabris, tornam-se verdadeiros contribuintes para as possíveis reduções de custos. É hora de regaçar as mangas e irmos em frente.



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